11 de jul. de 2013

RESENHA #7: "Will & Will" por John Green e David Levithan


OI PRA QUEM TÁ LENDO!


Dei uma sumida e não tenho desculpa nenhuma pra dar, então, antes que perguntem o motivo:

aqueles

Brincadeiras a parte, vamos ao que interessa: a resenha de hoje é sobre mais um livro do John Green, só que dessa vez ele uniu forças com o David Levithan (autor de Nick and Norah's Infinite Playlist) e eles criaram essa história incrível que antes mesmo de começar a resenha, já recomendo. Faz o seguinte: Joga no Google, compra o livro e depois volta aqui pra ler a resenha.

Will & Will, como o nome sugere, conta a história de dois Will's: o Will Grayson e o will grayson (sim, o segundo com letra minúscula). O primeiro Will é criado pelo John Green, ele é um garoto não tão popular que tem uma vida bem normal e lida com problemas naturais de adolescentes de High School: insegurança, carência, problemas com garotas (no caso, garota) e ele vive na sombra de seu melhor amigo, Tiny Cooper, que é um homossexual estereotipado, popular, jogador de futebol americano e que, na minha opinião, roubou toda a atenção do livro do melhor jeito possível. 

O will grayson do David Levithan é um garoto que sofre de depressão, toma antidepressivos, também está no ensino médio e ele sofre bastante tentando descobrir sua sexualidade e aceitá-la, pois ele é gay e apaixonado por um garoto da internet que ele só conhece virtualmente. Ele odeia todo mundo, inclusive sua mãe e, na minha opinião, foi o melhor entre os dois Graysons. Seu mau humor ácido chega a ser engraçado e eu me identifiquei com muitos dos pensamentos e filosofias dele, principalmente essa:

"quando as coisas quebram, não é o ato de quebrar em si que as evita de se unirem novamente. é porque um pedacinho se perde - as duas bordas que restam não se encaixam, mesmo que queiram. a forma inteira mudou."

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Ok, mas o que um Will tem a ver com o outro além dos nomes iguais? Os capítulos são intercalados entre Will do John e will do David e conforme a história vai passando, eles se encontram de um jeito meio bizarro, totalmente por coincidência e como os dois estão tristes/chateados com a vida, eles começam a conversar e desabafar um com o outro. A partir daí, a história toma um rumo diferente e continua ótima até o final, quando AQUELES que dá spoiler. Brincadeira, gente.

Como eu já disse anteriormente, super recomendo o livro. Se você gostou de "A Culpa é das Estrelas", provavelmente gostará desse também - mesmo sendo histórias completamente diferentes. Descobri o David Levithan nesse livro, e como adorei a contribuição dele para essa história, procurei seus outros romances (que não são poucos) mas o único publicado no Brasil, se não me engano, é o Nick and Norah's Infinite Playlist (me recuso a escrever o título traduzido), que já tem até filme e que eu já assisti, mas ainda quero o livro. Editoras brasileiras, publiquem os outros 10 livros do David, por favor! Não é só de John Green que a gente consegue viver. Obrigado. 

Falemos de capa e tradução. Quando ganhei o livro físico, já me apaixonei porque pessoalmente ele é lindo, minimalista e cinza (minha cor preferida), depois fui ler alguns comentários sobre ela e o pessoal detestou a capa e o título sem os Graysons (o título original é "Will Grayson, Will Grayson"). Sinceramente, eu não entendi o big deal dessas pessoas que criticam tudo quanto é mudança que fazem ao importarem livros americanos. Tem casos e casos, gente. A capa é bem mais bonita pessoalmente e eu achei bem melhor que a americana - sorry not sorry. Quanto ao nome, só reclama quem tem problema de dicção e não consegue falar Will & Will sem ter que pausar em cada palavra (que é o meu caso, mas eu não liguei nem um pouco pra isso). Enfim, votem e digam qual capa você prefere: