28 de jan. de 2013

RESENHA #1: "As Vantagens de Ser Invisível" por Stephen Chbosky


Nada como começar as resenhas do blog com um livro ótimo, não é? Escolhi resenhar As Vantagens de Ser Invisível de Stephen Chbosky por ter sido o último livro que li. Foi um daqueles arrependimentos bons em que você se pergunta "porque diabos eu não li esse livro antes?", sabe? 

Sinopse: "Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário. Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo."          


Há um tempo atrás havia lido várias resenhas em blogs sobre esse livro falando do quão bom ele era e todas se confirmaram depois que terminei de ler. É um livro despretensioso, simples, mas que te pega de um jeito que é meio difícil descrever. No meu caso, eu me prendi ao livro por me identificar com o que o Charlie passava sentimentalmente. As experiências pelas quais ele passa são totalmente diferentes das que eu já passei nos meus 20 anos de vida, mas quando ele descreve o que ele sente, sua melancolia, tristeza, solidão, felicidade, sua vontade de ter amigos, de como ele se sentiu infinito com Sam e Patrick, tudo isso é muito tocante e eu tenho quase certeza que com pelo menos uma das cartas para seu "querido amigo" você também irá se identificar e se apaixonar por ele e sua sensibilidade.

Devo acrescentar que esse foi o primeiro livro com o qual chorei. É muito difícil eu chorar lendo ou vendo algum filme, série fictícia, etc, mas o Charlie (ou o Stephen) me fez chorar. Eu ainda estou digerindo a história e pretendo reler o livro daqui um tempo, rever o filme também, porque eu estou apaixonado pela história e pelos personagens, que não são daqueles que você lê e esquece rapidamente.

Logo depois que li o livro, dei play na adaptação cinematográfica, que foi dirigida pelo próprio autor do livro. Não preciso dizer que o livro é bem mais rico em detalhes e tem muito mais cenas e acontecimentos pois isso é óbvio, mas o filme é tão bom quanto o livro. Emma Waston como Sam foi perfeita, na minha opinião. Não poderiam ter encontrado um ator melhor que o Ezra para interpretar Patrick e Logan Lindo Lerman como o querido Charlie foi excepcional também e soube mostrar a sensibilidade do personagem em todas as cenas. Tudo muito lindo, tudo muito emocionante e voltei a chorar ao assistir o filme. A única coisa que me deixou frustrado foi não saber QUEM É CHARLIE, qual a cidade em que ele vive, qual seu verdadeiro nome e pra quem ele escreve, mas a história e todo o rumo que o livro toma compensa isso, pois mesmo sem saber quem ele realmente é, você sabe quem ele é (espero que isso faça sentido pra vocês).

Outro ponto importante no livro e no filme são as músicas. Charlie e suas mixtapes ótimas são mais um atrativo. Estou ouvindo a Mixtape "One Winter" que Charlie deu de presente para Patrick desde que li sobre ela no livro:
  1. The Smiths - Asleep
  2. Ride - Vapour Trail
  3. Simon & Garfunkel - Scarborough Fair/Canticle
  4. Procol Harum - A Whiter Shade of Pale 
  5. Nick Drake - Time of No Reply
  6. The Beatles - Dear Prudence  
  7. Suzanne Vega - Gypsy  
  8. Moody Blues - Nights In White Satin  
  9. Smashing Pumpkins - Daydream  
  10. Genesis - Dusk  
  11. U2 - MLK  
  12. The Beatles - Blackbird  
  13. Fleetwood Mac - Landslide 
  14. The Smiths - Asleep (again)
Ouça a playlist da soundtrack do filme aqui. Não tem todas as músicas citadas no livro (que são muitas), mas tem as principais. Veja também o trailer do filme:



Bom, é isso. Obrigado por ler minha resenha, realmente espero que tenham gostado e que tenha te estimulado a ir correndo comprar um exemplar do livro pra você ler e se apaixonar também!


"E naquele momento, eu juro que nós éramos infinitos.
Com amor, 
Charlie"

Um comentário:

  1. Quero ler esse livro já faz um tempo, bela escolha de resenha para começar!
    Desejo muita sorte e sucesso para o tatpl!!

    http://labirintoimaginario.blogspot.com/

    ResponderExcluir