4 de mar. de 2013

RESENHA #2: "A Culpa é das Estrelas" por John Green


"Você vai rir, vai chorar, e ainda vai querer mais.", disse Markus Suzak (autor de A Menina que Roubava Livros) sobre "A Culpa é das Estrelas". Eu não poderia concordar mais. Eu li esse livro há mais ou menos três semanas (e demorei pra fazer resenha, eu sei) e ele ainda está em minha memória constantemente. Sempre me lembro de alguma citação que me marcou - como a clássica "alguns infinitos são maiores que os outros" - e dessa história de amor entre Hazel e Augustus. Enfim, é uma história marcante e você não se arrependerá de lê-la.


Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.


Esse livro tem muitos pontos positivos, o principal deles é a narrativa de John Green, que é deliciosa. Em nenhum momento quando lia o livro eu pensei "nossa, que enrolação". Eu não pensava nada, aliás. Só me entregava a história, ria, me emocionava e quando vi já tinha acabado e eu queria mais.

Outro ponto positivo são os personagens, que são bem criados, bem descritos e gente como a gente, fácil de se identificar. Seja quanto aos seus gostos musicais, literários ou pelos pensamentos deles sobre a morte, que é um assunto muito tratado no livro.

Confesso que quando li a sinopse eu pensei que seria um daqueles dramalhões de pessoas com câncer (alô, Nicholas Sparks) e apaixonadas que queriam aproveitar cada momento juntos como se fosse o último, mas não, me surpreendi muito com relação a isso. O livro trata de morte, sim, mas de um jeito leve, realista e que te faz pensar muito sobre ela e como lidar com isso.

O único ponto negativo sobre o livro que eu consegui pensar que seria relevante para acrescentar aqui são as referências que o livro traz, que são todas (ou a maioria) fictícias: O livro "Uma Aflição Imperial" de Peter Van Houten, que é o livro favorito de Hazel e que tem grande importância quanto aos acontecimentos da história, é fictício, John Green o inventou (e já disse que não tem a intenção de escreve-lo); "O Preço do Alvorecer", o jogo de video game e livro favorito de Augustus, também é fictício; The Hectic Glow, a banda favorita de Augustus, também é fictícia. Nesse quesito, John Green resolveu nos deixar curiosos quanto a bagagem-inventada que o livro trás, mas nada que deixe o livro ruim, muito pelo contrário, essas referências são explicadas no livro e isso é o suficiente.

Por fim, pra quem não sabe, essa história maravilhosa irá para as telonas em breve - outro motivo para você lê-la! Eu fiquei tão feliz quando li essa notícia, pois é uma história que seria perfeita nas telonas se transmitida de forma fiel a história do livro. Confesso, porém, que não fiquei feliz quando soube que os produtores são os mesmos que trabalharam  nos filmes da saga Crepúsculo (que eu pessoalmente não gosto, dos filmes em especial), mas espero que dessa vez eles consigam fazer um trabalho bom, pois a história merece, e John Green estará envolvido nesse trabalho também e diz estar gostando do resultado, e isso me alivia um pouco.

Depois de ler esse livro e me apaixonar pela narrativa de John Green, fiquei com muita vontade de ler os outros livros do autor, como "Quem é Você, Alasca?", "O Teorema Katherine", "Paper Towns" e "Will Grayson, Will Grayson" (que foi escrito junto com o David Levithan, autor de "Nick and Norah's Infinite Playlist").

Se você quer saber mais sobre o livro, vá ao site oficial criado pela editora Intrínseca. Na sessão de Perguntas & Respostas tem algumas informações interessantes - que aconselho vocês a lê-las só depois de lerem o livro.

4 comentários:

  1. Provavelmente a melhor resenha de TFIOS que eu li até agora.
    Orgulho da mãe <3

    Beijo!

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  2. Muito boa a resenha, uma das melhores que li sobre o livro tbm! Parabéns Marcos

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