11 de mar. de 2013

RESENHA #3: "A Estrada da Noite" por Joe Hill


Um livro bom, porém, longe de ser um dos melhores que eu já li. Eu achei que demoraria para que eu fizesse uma crítica negativa de um livro por aqui, mas nem tudo são flores e nem tudo agrada a todos, né?

Sinopse: Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta."Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto..."Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A estrada da noite - e nada é exatamente o que parece.Ancorando o sobrenatural na realidade psicológica de personagens complexos e verossímeis, Joe Hill consegue um feito raro: em seu romance de estréia, já é considerado um novo mestre do suspense e do terror.

Esse foi meu primeiro livro de terror e eu posso dizer que comecei com o pé esquerdo. Me indicaram esse livro há algum tempo atrás falando muito bem dele e eu já havia lido umas duas resenhas positivas sobre ele também e acabei comprando em uma promoção por apenas 10 reais. Quando o livro chegou, já não gostei do "físico" dele. Diagramado pela editora Arqueiro, ele é um livro meio "pobrezinho", digamos assim, não tem orelhas e a folha é super áspera. A diagramação, espaçamento e afins são horríveis também e a leitura não fluía como o esperado. Talvez isso tenha feito a minha antipatia pelo livro crescer. Não é um livro que dá gosto de pegar pra ler, sabe? A leitura foi arrastada e demorei muito para lê-lo e quando finalmente o fiz, pensei "UFA!". O excesso de detalhe em todas as cenas também me irritou um pouco e eu tinha que parar pra respirar no fim de cada capítulo, que as vezes era somente um parágrafo e em outras 10 páginas.

Desapontamentos a parte, a história é legal, interessante, mas o livro todo parece ser a mesma coisa e o desfecho da história é bem razoável. Não me surpreendi em nada durante a leitura e muito menos me assustei ou fiquei aflito. Eu, particularmente, gosto de livros que mexam com os meus sentimentos e esse livro não o fez em quase nenhum momento (pra ser justo, eu ri umas duas vezes durante a leitura, mas SÓ).
Pra quem não sabe, o autor, Joe Hill (considerado o novo mestre do suspense e do terror), é filho de Stephen King, o REI dos livros de terror, e me arrependi muito de ter começado a ler terror com o Hill. Infelizmente, os livros do King são bem mais caros e não comprei nenhum dele antes somente por isso.

Não é um livro que eu odiei ter lido, foi legal, porém, bem razoável. Não sei se foi um livro "na média" por não ter lido nenhum livro do gênero para comparar, mas pretendo ler um do King em breve e não desistirei do gênero terror. Até porque, no cinema, terror é um dos meus gêneros favoritos e até me arrependo de não ter lido nada do King ou de outros grandes autores de terror até hoje.

Para a "A Estrada da Noite", de Joe Hill, dei duas estrelas no Skoob (regular).

0 comentários:

Postar um comentário